Dessa vez é "quase" oficial. A
presidente Dilma Rousseff nunca esteve tão perto de passar por uma votação de
Impeachment como agora. Desde que se tornou presidente, essa não é a primeira
vez que a “presidenta” tem pedidos de Impeachment oficializados, sobretudo no
ano das “manifestações nas ruas”. A diferença é que antes o PT detinha a maior
parte do poder político em todas as Casas (câmara e senado) e agora a Câmara é
presidida por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tirou forças
significativas do partido entre os deputados.
O pedido deve passar pelo presidente da Câmara
– Eduardo Cunha – que decidirá se arquiva o texto ou se o encaminha para os
parlamentares. Caso o pedido seja encaminhado para votação, este será analisado
pelos deputados da Casa e deve receber 2/3 dos votos para seguir adiante. Em
outras palavras, cerca de 340 deputados precisariam aprovar o pedido para que
ele pudesse seguir adiante.
Se aprovado na Câmara, o pedido é enviado para
votação no Senado, que tem como presidente Renan
Calheiros. Lá, o pedido precisará de dois terços dos votos possíveis, ou
seja, cerca de 54 votos. No senado, quem presidiria um possível julgamento
decisivo é o presidente do STF, Ricardo
Lewandowski, que diferente do que houve em anos anteriores, não tem direito
ao voto, apenas a presidir o ato para que possa garantir a sua lisura.
Após chegar ao Senado, o pedido votado terá 180
dias para ser julgado e nesse período a Presidente da República deve ser
afastada do cargo. Caso o julgamento ultrapasse o período estabelecido por lei
(o que é comum em prazos jurídicos no Brasil), a Presidente retorna ao cargo,
mas a sua volta não impede que o pedido seja julgado à qualquer momento.
Caso seja confirmado, a Presidente pode ter
dois tipos de sentenças: a principal que a afasta da Presidência da República e
a cominação de uma acessória, que a impossibilitaria de se eleger para cargos
públicos pelo prazo de 8 anos.
Caso saía Dilma, entra o vice presidente – Michel Temer (PMDB-SP), que ficaria no cargo até o
seu término em 31 de dezembro de 2017 (posse do novo presidente se dá em 1 de
janeiro de 2018). Vale salientar que caso isso venha a ocorrer, as futuras
eleições sofreriam reviravolta antecipada, pois, uma vez que Michel estaria
assumindo o cargo deixado pela Presidente, este não teria sido eleito
democraticamente para aquele cargo, logo, poderia se candidatar a reeleição
presidencial. Isso afetaria a candidatura de Lula e deixaria as pessoas mais
divididas, uma vez que a oposição já conhecida pela população também estaria no
pleito – Aécio e Marina – além de nomes que não obtêm votos suficientes para
vencer – Levy Fidedlix, Eymael, entre outros -
mas que interferem diretamente nos resultados dos nomes grandes.
Syl é jornalista, pianista, apaixonada por carros e artes (em especial a primeira e a sétima) e muitas outras coisas. Nas horas vagas compartilha conhecimento no fantástico mundo da bloguesfera.
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Engraçado, lembro de ter lido uma noticia a onde ela disse certa vez "Impeachment não cabe neste Brasil", logo depois a jornalista do sbt Rachel Sheherazade fez um vídeo nos estúdios da revista veja com a frase "impeachment não cabe no Brasil DO PT". Realmente esse bando de ladrões não querem mesmo sair. Mas, se ela sair e Michel assumir, não seria algo muito ruim? São tudo farinha do mesmo saco, vai roubar do mesmo jeito. Dai vão pedir impechment para ele também? Acho que deveria existir alguma lei que antecipe novas eleições para colocar uma outra pessoa de forma democrática, ao invés do vice assumir, o que seria muito melhor. Fora que se isso acontecesse, o tal "Lula" que foi até bonzinho para o Brasil poderia se candidatar né? E lembremos que foi ele quem indicou a Dilma, então por ter indicado um alguém tão ruim como ela, dá para se perceber que ele está com o dedinho meio podre né? Então não compensa mais recorrer ao passado, precisamos de novos governantes! Sou a favor da candidatura de Jair Bolsonaro, e Rachel Sheherazade, votaria em ambos (que se candidatasse) sem peso na consciência.
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