Feliciano Filho é um
político conhecido e aclamado pelo eleitorado paulista. Se trata do maior
defensor dos direitos dos animais, sendo criador de leis revolucionárias no
estado de São Paulo. Economista, Feliciano passou a dedicar-se à política em 2004, quando
candidatou-se a vereador pelo PSDB-SP, vencendo o pleito com quase doze mil
votos.
Dois anos mais tarde, transfere-se para
o PV-SP, partido conhecido por levantar bandeiras sustentáveis e de proteção ao
meio ambiente. Na oportunidade, candidata-se ao cargo de deputado estadual,
vencendo com mais de quarenta e três mil votos.
Quatros anos se passam e Feliciano é
reeleito com 137.573 votos. Em 2014, troca de partido, indo para o recém criado,
PEN (Partido Ecológico Nacional),
vencendo seu terceiro pleito como deputado estadual com 188.898 votos.
O deputado é o criador da lei 12.916/08, mais conhecida no estado de
São Paulo como “Lei Feliciano”. A
presente normativa extinguiu as temidas carrocinhas das ruas do estado de São
Paulo. Dentre as várias determinações a favor da proteção dos animais e fim dos
maus tratos, seus artigos decretam o fim da matança indiscriminada de cães e
gatos em canis públicos e centro de controle de Zoonoses de todos os municípios
paulistas.
O sacrifício dos pequenos e indefesos
animais só é permitida no caso de doença terminal incurável ou que seja transmissível
aos seres humanos. Finalmente aqueles carros assustadores da carrocinha não
podiam mais fazer nenhum mal aos inocentes cães e gatos abandonados pelas ruas.
Com a criação da lei, o número de assassinatos “legais” diminuiu consideravelmente, o que se tornou
visível devido ao aumento de animais abandonados nas ruas. Os cães e gatos,
sobretudo cães, não estão abandonados por causa da lei criada por Feliciano,
mas porque esse dispositivo legal determinou o fim da matança indiscriminada de
animais saudáveis, mas não tem o poder de adestrar as pessoas à cultura da
posse consciente e responsável. Logo, os animais passaram a ser vistos com mais frequência
nas vias públicas em decorrência das pessoas continuarem arranjando animais e
os abandonando quando crescem, sentem fome, fazem suas necessidades
fisiológicas ou estragam algo. A diferença é que esses animais não eram mais
assassinados, mas a má conduta humana continuava e continua por tempo
indeterminado.
Essa lei também instituiu outros pontos
importantes, como oferecer uma base jurídica para que o Estado pudesse criar políticas
públicas de identificação, castração de animais e conscientização da população
quanto a posse responsável. Isso se tornou referência para prefeitos e
vereadores de diversos municípios, que criaram políticas públicas para atender
a demanda de animais domésticos.
Na cidade de Barueri, que fica
localizada na região metropolitana de São Paulo e é considerada o terceiro
maior PIB do estado, além de ser a cidade mais dinâmica do país, a prefeitura possui a
política de castração gratuita, onde todo munícipe devidamente cadastrado no
sistema municipal pode levar seu gato ou cachorro para realizar a castração
gratuita. O município também confecciona o RGA (Registro Geral Animal) dos
gatos e cachorros dos moradores.
Devido à falta de consciência das pessoas, não só em
Barueri, mas em todo o estado de São Paulo, os canis municipais encontram-se
lotados, de forma que não podem sair resgatando mais animais por falta de
espaço.
Há três anos Feliciano deu mais uma boa
notícia para os paulistas: a Nota Fiscal
Animal. Em São Paulo existe o programa do governo do estado chamado Nota Fiscal
Paulista, que é uma forma encontrada para evitar que empresas e também cidadãos soneguem impostos, conferindo o número do CPF nas compras, onde as
notas fiscais passam por uma analise e é estornado determinado valor das
compras para o cidadão.
O saque pode ser feito a partir de R$25. O cidadão
também pode escolher fazer uma doação ao invés de obter de volta os valores
estornados. A Nota Fiscal Animal permite que você doe as suas notas fiscais
para as instituições sérias que protegem os animais.
Foi ano passado que entrou em vigor a
lei que revolucionou a proteção dos animais no estado de São Paulo e levou o
nome do Brasil aos movimentos ativistas de diferentes lugares do mundo. Feliciano
criou a lei 15.316/14, que proíbe os
testes em animais para a confecção de perfumes, cosméticos e produtos de
higiene. A lei é estadual, mas já incentivou a criação de uma mesma normativa em
nível nacional. Pelo menos em território paulista, esse tipo de prática é crime
e as centenas de empresas do ramo existentes no estado precisaram se readaptar.
Cerca de 30% delas já não utilizavam animais para testes muito antes da criação
da lei, as demais tiveram de mudar seu jeito de trabalhar.
Graças à atuação maçante de Feliciano em
prol da defesa dos animais, foi criado o GECAP
– Grupo Especial de Combate aos Crimes e de Parcelamento Irregular do Solo
Urbano – que se trata de uma equipe especial do Ministério Público que atua nos crimes de abuso, mutilação e maus
tratos, com ou sem ferimentos, de animais domésticos e silvestres.
Também é o criador da Frente Parlamentar de Defesa dos Animais na
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Além disso, é autor de mais
de vinte projetos que encontram-se em tramitação, dentre eles o de atendimento
veterinário gratuito, castração gratuita de cães e gatos para famílias
carentes, proibição do sacrifício de animais em rituais religiosos de qualquer
natureza, dentre outras.
Talvez algumas pessoas pensem: “Nossa, mas com tanta gente passando fome e
esse político só pensa em ajudar animais. Não cria um projeto para ajudar ao
povo.” E a resposta a esse ou pensamento similar é o seguinte: “Por que
você não faz alguma coisa? Por que não para de vasculhar a vida alheia na
internet ou ficar arranjando uma desculpa para reclamar e começa uma ação
popular?”
Todo ser humano merece respeito e
dignidade, conforme dispõe nossa soberana Carta Magna, mas se encontrarmos uma
criança sendo vítima de maus tratos, ficamos indignados e logo será ajudada
por autoridades, pois é nítido que ela não sabe como se defender e precisa de
cuidados. Por que não sentir o mesmo pelos animais?
Não é possível que uma pessoa que pregue
o amor ao próximo consiga odiar, praticar ou compactuar dos maus tratos contra
um animal indefeso. Aquele cão jogado vivo dentro de um triturador de lixo por
um motorista de caminhão de lixo no Amazonas, é tão inocente quanto aquela
criança recém nascida abandonada em um banheiro ou violentada por um monstro.
São vidas e vidas são preciosas. Ignorar uma e permitir a destruição de outra
sem qualquer motivo, mostra o quanto podemos ser desprezíveis e hipócritas, mesmo com o
rótulo de “humanos” e “racionais”.
Giuseppe Garibaldi disse uma vez como um
forte pode mostrar a sua força diante daquele que está em condição de fraqueza
diante dele: “Proteger os animais contra
a crueldade dos homens, dar alimentos aos que estão com fome, dar de beber aos
que estão com sede, ajudar os que estão exaustos pelo cansaço ou doença, está é
a virtude mais bela do forte para com o fraco.” Verdade indiscutível.
Logo, Feliciano Filho, assim como outros
políticos espalhados pelo Brasil, trabalham para proteger aqueles que todos
acham fofinhos em algum momento, mas que nem todos têm a coragem para ajudar
quando eles mais precisam. Se Feliciano ou qualquer outro político que abraça a
causa animal tem defeitos? Com certeza absoluta! Afinal, ele é humano e todos
nós temos defeitos infinitos: que conhecemos, que desconhecemos, que admitimos
e que negamos. Mas a questão não é a perfeição, a questão é: ainda existem
políticos bons nesse país. Nem só de egoísmo, perpetuação da pobreza,
hipocrisia e corrupção vive a classe política desse país. Existem homens e
mulheres de bem com projetos espetaculares e que muitos deles já te
beneficiaram e você nem sabe, mas que infelizmente são ofuscados por aqueles
que se destacam mais pelos erros constantes do que pelos acertos quase imperceptíveis.
Vale salientar que Feliciano não pode
estar em todos os lugares ao mesmo tempo resolvendo todos os casos de maus
tratos. Portanto, antes de dizer que ele ou que algum vereador de sua cidade
que protege os animais não faz nada a respeito de um caso, lembre-se que é uma responsabilidade
de cada um proteger o meio ambiente.
Logo, faça o que estiver ao seu alcance:
denuncie, filme, fotografe, divulgue na internet, na imprensa, dê alimentos aos
animais, peça ajuda às organizações de proteção para angariar fundos e ajudar
um animal maltratado, busque a prefeitura, enfim, esgote todos os recursos
possíveis. Você verá que não é fácil ser ouvido quando se quer ajudar os mais
fracos, mas que a recompensa pela vitória é impagável.
Acesse o Site oficial do Feliciano e
conheça mais sobre seus projetos.
“O destino dos animais é muito mais importante para mim do que o
medo de parecer ridículo.” Émile Zola.
O justo tem consideração pela vida dos seus animais, mas as
afeições dos ímpios são cruéis. Provérbios 12:10
_____________________________________________________________________________
Sobre a Autora do Artigo
Syl é jornalista, pianista, apaixonada por carros e artes (em especial a primeira e a sétima) e muitas outras coisas. Nas horas vagas compartilha conhecimento no fantástico mundo da bloguesfera.
Siga @SylOficial |
Nenhum comentário:
Postar um comentário