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domingo

Milhões de pessoas fazem manifestação pelo Impeachment de Dilma Rousseff

As manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff começaram pouco depois de amanhecer em centenas de cidades brasileiras. Os protestos foram marcados para o longo do dia em todo o Brasil.

Até o momento não foram registradas ocorrências de violência ou danos contra patrimônio público ou privado. A cena que tem se visto nas lentes de câmeras em todo o país são bem diferentes dos grupos que saíram as ruas há quase dois anos. Nesse é possível encontrar famílias unidas com camisetas da seleção ou que possuam as cores da bandeira brasileira. Crianças com cartazes ou montadas nas costas dos pais com o rosto pintado. Idosos, casais, grupos de amigos, adolescentes e pessoas de diferentes “tribos” e estilos se encontram, incrivelmente, juntas e de forma pacifica por um único objetivo: livrar o Brasil das garras do PT.

Uma cena que surpreendeu foi o fato de uma loja maçônica de Minas Gerais participar dos protestos, haja vista que as sociedades “secretas” não costumam se envolver com esse tipo de evento, pelo menos não em um país “democrático”. Vale salientar também que o vice presidente, Michel Temer, é maçom. Parece que a “casa” do PT realmente está caindo.

É importante destacar que o povo tem todo o direito de se manifestar contra a política, mas que de acordo com a lei, o Impeachment não pode ser gerado ou influenciado por manifestações ou abaixo assinados. O mesmo deve ser protocolado por qualquer pessoa física, incluindo populares e parlamentares, com provas anexas das imputações de crimes que poderiam gerar o Impeachment presidencial.

As manifestações podem demonstrar a insatisfação da maioria da população (sim, da maioria. Você vai entender porquê!), e esta pode servir de incentivo, de repente, para o presidente da câmara aprovar o Impeachment e o enviar para votação, mas não é fator único, exclusivo e determinante dos fatos pleiteados. Outra forma de influência indireta dos protestos é do representante político, nesse caso Dilma Rousseff, renuncie ao cargo para evitar que no caso de um possível julgamento de Impeachment, tenha seus direitos políticos cassados por oito anos.


A insatisfação é da maioria, pois 51.041.155 (quase cinquenta e dois milhões de pessoas) votaram contra o governo Dilma e mais de trinta e seis milhões de pessoas se abstiveram de votar ou anularam o voto, demonstrando sua total falta de fé em uma política destruída por um governo camuflado de capitalista, mas que age como socialista, impondo divisões entre o povo e se recusando a superar a pobreza, apenas administrando-a com uns trocados por mês (valor que varia de R$35 a R$77 mensais).

A emissora de TV a cabo, Globo News, bem como a TV Record, estão fazendo a cobertura dos fatos. Diversos sites, em especial o R7, vinculado a TV Record, estão divulgando em tempo real a situação das manifestações em todo o país.

Famosos também aderiram a causa e saíram as ruas manifestando contra a corrupção. Alguns dos nomes flagrados são do ator e apresentador, Marcio Garcia e sua família, a atriz Regina Duarte, a atriz Solange Couto e sua família, a modelo Ellen Jabour e dezenas de outros atores, atrizes e modelos. Jornalistas renomados no país, como Raquel Sherazade, também apoiam o Impeachment.

Dica importante para quem vai para as ruas: Não haja com sentimento e sim com razão. Petistas podem provocar nas ruas, não os agrida, nem verbalmente, tão pouco fisicamente. Isso é o que a ditadura petista quer, que alguém perca a cabeça para alegarem que o governo é vítima de golpistas violentos. Se houver aglomeração, saques, assaltos, depredações ou qualquer ato de violência, abaixe-se e sente-se no chão para que a polícia possa conter os infratores e a imprensa possa identificá-los. Lembre-se: Com violência não se resolve nada. Se quer acabar com a corrupção, tire o PT do poder, mas o faça de forma racional. O PT detesta que as pessoas usem seus cérebros. Não é à toa que todos que são contra o governo são chamados de elite branca pelo ex presidente Lula. Mesmo que você seja índio, amarelo, negro ou pardo, o governo vai tentar te separar dos demais, pois ele cria uma divisão que não existe, mas que gera ódio e acaba se tornando real. Se o objetivo é comum, ignore o oponente e una forças. Como ensinou o grande Jair Rodriguês: “Deixe que digam, que pensem, que falem, deixa isso pra lá! Eu não estou fazendo nada, você também!”

Números até as 15 horas de 15 de março:
Praça da Liberdade – Minas Gerais – 50 mil pessoas.
Esplanada dos Ministérios – Brasília – 30 mil pessoas.
São Luís – Maranhão – 2 mil pessoas
Praça Cívica e Tamandaré – Goiânia – protesto começou há pouco mais de uma hora com passeata de cerca de mil pessoas e carreata com mais de duzentos veículos.
Foz do Iguaçu – Paraná – 7 mil pessoas
Orla de Copacabana – Rio de Janeiro – 200 mil pessoas.
São Paulo – Mais de 1 milhão e 200 mil pessoas.

A maior parte dos municípios da região metropolitana de São Paulo também realiza atos contra o governo. Os dados acima equivalem apenas a locais específicos, como as referidas capitais. Esse número não está contabilizado com o restante dos respectivos estados. O número total poderá superar três milhões e meio de pessoas até o termino dos atos.

Como as concentrações se iniciaram muito cedo e já há número recorde em algumas capitais, sobretudo Brasília, há chances de até o final do dia a quantidade de manifestantes ser o maior desde as Diretas Já.

Até o momento os protestos ocorrem em vinte e cinco capitais e mais de cento e cinquenta municípios. Alguns que não haviam marcado protestos, entraram no embalo e estão se concentrando aos poucos no centro de diversos municípios.


Está nas ruas? Compartilhe suas fotos e experiências!


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Syl é jornalista, pianista, apaixonada por carros e artes (em especial a primeira e a sétima) e muitas outras coisas. Nas horas vagas compartilha conhecimento no fantástico mundo da bloguesfera. 

sábado

Como Funciona o Impeachment no Brasil


O que muita gente não sabe é que qualquer pessoa pode encaminhar ao Congresso Nacional uma denúncia de crime de responsabilidade, incluindo os parlamentares. Quem decide se o pedido é procedente e passível de uma comissão especial para análise do pedido é o presidente da Câmara dos Deputados.

Vale salientar que o fato de qualquer pessoa do povo ter essa faculdade de ingressar com um pedido de Impeachment, não significa que este será aceito, uma vez que os populares tendem a usar o papel para reclamar de forma leviana, imprópria e indevida do político que pleiteia que sofra o Impeachment. Quando alguém faz alegações sensacionalistas e pesadas a respeito do representante político a ser punido com Impeachment, ainda que essa pessoa tenha razão de pedido, acaba perdendo a sua credibilidade pela falta de tato em tratar com o assunto. Assim como na vida ou em uma ação judicial, o sentimento deve ser colocado de lado para dar lugar a razão.

Outro ponto importante que deve ser ressaltado é que, ao contrário do que alguns entusiastas da web pensam (como blogueiros), o Impeachment não pode ser iniciado ou influenciado por abaixo assinados. A denúncia que alega crime de responsabilidade deve ser feita por uma pessoa física, onde também deve conter documentação que comprove as alegações.

O Brasil já teve um presidente da república que quase sofreu Impeachment, que foi Fernando Collor, que por sua vez gerou revolta dos populares após o congelamento bancário decorrente da alta inflação. A inflação só pode ser contida após o início do governo de Fernando Henrique Cardoso, que com o Plano Real conseguiu estabilizar uma inflação superior a 900% ao ano.

Collor também era acusado de envolvimento com a corrupção e seu processo de Impeachment durou cerca de sete meses até que a comissão chegasse ao veredito final. Collor renunciou ao cargo antes da sentença e embora tivesse seus direitos políticos cassados, não sofreu o impeachment conforme muitos dizem, pois ele mesmo se absteve do cargo político antes do término das investigações e analises necessárias. O político só teve seus direitos cassados por oito anos porque mesmo após sua renúncia, os parlamentares deram prosseguimento a votação de Impeachment, mas a mesma teve efeito de cassação que resultou a inelegibilidade, e como o presidente no poder era Itamar Franco, não há o que se falar em Impeachment na prática, pois ele só ocorre com o representa em vigor ainda no cargo, ainda que afastado. Em outras palavras, soou da mesma forma que a CBF eliminar o Grêmio da Copa do Brasil de 2014, mesmo depois do clube ter perdido por 2x0 e não ter chances de ser classificado para a próxima fase: “Vou te eliminar já que você está fora mesmo”. O prefeito de Campinas, em São Paulo, Hélio de Oliveira, sofreu o Impeachment em 2011.

Desde 2014, a presidente Dilma Rousseff teve quinze pedidos formais de Impeachment protocolados na Câmara, sendo o mais recente enviado essa semana.

O Impeachment também não pode ser decidido pelo voto popular, a única e exclusiva forma é através da aceitação pelo presidente da câmara dos deputados, que repassa o material para análise de uma comissão parlamentar.

A CPI só analisa o Impeachment, mas quem decide se o pedido será aprovado e encaminhado para os parlamentares votarem é sempre o presidente da câmara, sendo atualmente o recém empossado, Eduardo Cunha.

De acordo com o artigo 142 da Constituição Federal, é permitido que as Forças Armadas interfiram para garantir a proteção à pátria, mas dentro da realidade atual, é muito provável que as Forças Armadas não tenham interesse algum em tomar o poder para “botar ordem na casa”.

Caso o presidente da Câmara encaminhe o pedido de Impeachment aos parlamentares, o documento precisa receber votos de dois terços dos 513 deputados da casa para seguir em frente. Se receber o mínimo exigido, o processo segue para o julgamento no Senado, que por sua vez necessita da adesão de dois terços dos seus 81 membros. A sessão é presidida pelo STF e a decisão final deve sair em até 180 dias após o processo chegar no Senado. Nesse período o presidente investigado, deve ficar afastado do cargo. Caso as investigações extrapolem o prazo, o presidente volta as suas atividades normalmente, porém podendo sofrer o Impeachment a qualquer momento e sem aviso prévio.

Sofrendo o Impeachment, o vice presidente assume o poder. Se o vice sofrer cassação política, existe duas possibilidades: Se for antes da metade do mandato, ocorrem novas eleições diretas. Se o afastamento ocorrer na segunda metade do mandato, ocorrem eleições indiretas, ou seja, somente membros do Congresso Nacional poderão votar e escolher o novo presidente. Enquanto a escolha não for feita, o presidente provisório é o presidente da Câmara dos Deputados, nesse caso, Eduardo Cunha.

Estar ligado a corrupção, crime comum, improbidade administrativa ou atos que coloquem a segurança do país em risco, são passíveis de Impeachment.

Levando em consideração a realidade do país nos dias atuais, o que talvez impeça uma votação de Impeachment são os riscos políticos envolvendo os membros do Congresso, uma vez que possíveis alianças podem se desfazer de forma irreversível. O Impeachment não é descartado, mas também não é garantia em um país que o mais importante é sair ganhando sempre! Mesmo que isso signifique derrota coletiva ou erros com consequências desastrosas e de efeitos imprevisíveis.
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