segunda-feira

Estado Islâmico tentou recrutar jovens brasileiros para o grupo terrorista

A Polícia Federal identificou alguns brasileiros que já teriam, supostamente, se convertido ao islamismo e fazia parte do grupo através das redes sociais.



O que sempre pareceu ser algo muito distante da América Latina, sobretudo do Brasil, tem se tornado cada dia mais possível. O Palácio do Planalto recebeu notificações de tentativas do IE em recrutar brasileiros para o grupo terrorista. O objetivo é levar pessoas que não estejam nas listas de procurados internacionais, a fim de que estes tenham maior facilidade de locomoção entre os países em que almejarem realizar explosões e demais atentados isolados.

Os responsáveis pelos rastreio e constatações de tais informações é a ABIN (Agência Nacional de Inteligência), com sede em Brasília. Segundo informações, os jihadistas intitulam os futuros combatentes que agiriam em ataques isolados e imprevisíveis como “lobos solitários”.

Os terroristas nunca agiram na América do Sul, mas teriam interesse em expandir as atividades criminosas para outro continente que não fosse a Europa e alguns países da África e do Oriente Médio.

O Palácio do Planalto tem recebido notificações de diferentes órgãos a respeito do recrutamento no Brasil. Desde a primeira vez que essa informação foi divulgada, em março de 2015, as notificações não pararam. Em fevereiro desse ano, autoridades policiais da Europa estiveram em Brasília para troca de informações sigilosas sobre esse assunto com o governo brasileiro.

O tema já tem tomado discussões políticas e entrado na pauta dos preparativos das Olímpiadas de 2016. Segundo Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, já está na hora de colocarem em votação projetos de leis que visem conferir autonomia policial e governamental para atuar em casos de terrorismo.

Mesmo sem uma normativa dura contra o terrorismo, como as criadas nos Estados Unidos e Inglaterra, os atos minuciosos, habilidosos e muito bem planejados da ABIN e da Polícia Federal foram cruciais para evitar um atentado ou evento do gênero na Copa do Mundo de 2014. Com uma legislação especifica, as medidas antiterrorismo internacional podem ser ainda mais eficazes.

Segundo a ABIN e a Polícia Federal, é a falta de uma lei para combater o terrorismo que dificulta as ações que poderiam tomar. Há vinte e dois anos existem projetos engavetados no Brasil, tudo isso porque o tema terrorismo sempre foi algo muito distante da realidade brasileira, entretanto, desde março essa realidade começou a mudar. Com os atentados simultâneos ocorridos em três continentes na semana passada, considera-se que a luz amarela de alerta está acessa e todo cuidado é pouco em meio à um problema que foi negligenciado por parecer local, e que agora tem se tornado uma ameaça global, principalmente após a instauração do califado islâmico na Síria, há um ano.
_____________________________________________________________________________  Sobre a Autora do Artigo
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Syl é jornalista, pianista, apaixonada por carros e artes (em especial a primeira e a sétima) e muitas outras coisas. Nas horas vagas compartilha conhecimento no fantástico mundo da bloguesfera. 

Um comentário:

  1. Boa noite, Syl.
    Eles estão tentando se espalhar pelo mundo e tem muito cabeça fraca que vai e nem sabe o
    porquê. Lamentável,amiga. O mundo carece de Amor.
    Abraços

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